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Agricultura

Agricultura

29
Nov11

Agricultores dizem que tardar das ajudas coloca sector em situação difícil

adm

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) criticou ontem, na Póvoa de Varzim, o facto de haver fundos destinados aos agricultores que não chegam nos prazos estipulados, o que coloca o sector numa situação complicada.

«Há pagamentos feitos aos agricultores que chegam tarde ou a más horas», porque o «Ministério da Agricultura e o Instituto de Financiamento de Agricultura e Pescas (IFAP) não estão a funcionar da melhor maneira», lamentou o presidente da CAP, João Machado.

Os agricultores têm que receber as verbas «o mais rápido possível, à semelhança do que acontece com os colegas dos outros países da União Europeia», exigiu o dirigente, à saída de uma reunião, que decorreu na Póvoa de Varzim, com representantes das associações de Entre Douro e Minho.

Para João Machado, estes atrasos nos pagamentos que se têm verificado «não se podem repetir em 2012, porque a chegada de verbas comunitárias e aprovação de projectos a tempo e horas é agora mais importante que nunca».

A manterem-se estes atrasos, previu, os agricultores «ficam numa situação muito difícil, porque têm compromissos com os seus fornecedores e com a banca e têm que pagar as suas dívidas dentro dos prazos estipulados», lembrou.

Atrasos de «seis meses nesses pagamentos não são aceitáveis, tendo em conta as dificuldades financeiras», acrescentou.

Em relação à verba disponibilizada no Orçamento do Estado para o sector agrícola em 2012, João Machado considera que «salvaguarda o investimento e a criação de novas empresas».

Mas para os agricultores continuarem a investir e a crescer como até agora, têm que ter «crédito bancário facilitado e a preços competitivos, o que não tem acontecido», alertou João Machado.

Ainda assim, o dirigente está a apelar aos dirigentes associativos de todas as regiões do País que «não desistam de continuar no mesmo ritmo de investimento de anos anteriores».

Até porque, justificou, a agricultura portuguesa tem-se «portado bem na situação difícil que o País tem atravessado», tendo sido o sector que «mais emprego líquido tem criado, aumentando, significativamente, as exportações e evitado as importações», concluiu.

fonte:Lusa/SOL

28
Nov11

Política agrícola mundial é debatida na França

adm
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Rocha, representará o governo brasileiro no Foro Agrícola Global e na 157ª reunião do Comitê de Agricultura da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), nos dias 28 e 29 de novembro, em Paris, França. Os encontros terão a participação inédita de autoridades dos países do G20, nações emergentes e de organismos internacionais, além dos representantes dos países membros da OCDE.
 
“As discussões promovem a troca de experiências e pontos de vista, principalmente sobre os sistemas nacionais de informação e análise de mercado agrícola e a coordenação internacional de políticas nacionais de resposta a crises de preços agrícolas”, explica Caio Rocha.
 
Haverá um painel dedicado ao exame das experiências, políticas e perspectivas do agronegócio brasileiro, com a participação de um representante do Ministério da Fazenda; do ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues; de professores da Fundação Getúlio Vargas (FGV); do ex-presidente da Embrapa Silvio Crestana; e de outros representantes da Embrapa e do Ministério da Agricultura. Também será examinada a experiência brasileira nas áreas gestão de risco na agricultura e sistemas de informação.
 
O Brasil é membro observador do Comitê de Agricultura da OCDE e tem status de país de cooperação avançada e interesse em fortalecer o relacionamento com a organização internacional. “O elevado destaque conferido ao Brasil nessas reuniões, reservando uma tarde para tratar exclusivamente do agronegócio brasileiro, contribui para a divulgação das realizações do setor e dos avanços de nossas políticas agrícola e comercial”, destaca o secretário Caio Rocha.
 
Criada em 1961, a OCDE é o principal organismo técnico internacional dedicado ao estudo da economiamundial e constitui referência para os estudiosos e tomadores de decisão sobre políticas públicas.
 
O Brasil participa das atividades da OCDE desde 1992, tornou-se membro observador em 1998, e atualmente integra a organização na condição de país de “relacionamento aprofundado”.
fonte:http://www.tribunadabahia.com.br
 
27
Nov11

Moçambique: área cultivada aumenta 47% em dez anos

adm

A área cultivada em Moçambique no ano agrícola 2009-2010 ocupou 5.5 milhões de hectares, um aumento de 47% em relação à década anterior, segundo dados do censo agrícola e de pecuária do Instituto Nacional de Estatística de Moçambique (INE).

De acordo com João Loureiro, o presidente do INE, existem hoje em Moçambique 3.824.585 fazendas, mais 25% que no primeiro censo agrícola. Destas, 99,6% cobrem menos de 10 hectares – e 72% menos de dois hectares.

Assim, 57% da área cultivada é ocupada por alimentos básicos, como o arroz, sorgo, milho, amendoim e feijão. Segundo o INE, a mandioca não é considerada uma “cultura alimentar básica”, por isso não aparece neste registo, apesar de ser cultivada em mais de um milhão de hectares.

O número de gado também aumentou, dos 722.189 animais para os 1,277 milhões. Há 205.612 fazendas com gado, cada uma tem uma média de 6,2 cabeças de gado.

A pesquisa do INE mostrou que para 42,2% das famílias rurais os campos não produzem o suficiente para as suas necessidades alimentares. Este número subiu para 65,7% na província de Gaza, sul do país, e para 51,9% em Inhambane, ambas no sul. Estas são as duas províncias com uma longa história de migração de trabalhadores para as minas da África do Sul.

Finalmente, 51,3% das famílias que tiveram escassez de alimentos culparam a falta de chuva para a quebra de safra, mas 9,1% disseram que passavam fome porque não têm terras suficientes para cultivar.

fonte:http://www.greensavers.pt/

26
Nov11

Erradicação da aftosa é prioridade para o Mercosul

adm

A erradicação da febre aftosa é prioritária para os países que formam o Conselho Agropecuário do Sul (CAS). A declaração foi assinada pelos ministros Julián Domínguez (Argentina), Nemesia Achacollo (Bolívia), Mendes Ribeiro Filho (Brasil), José Antonio Galilea (Chile), além do vice-ministro de Agricultura do Uruguai, Daniel Garín, e do diretor Planejamento Rural do Ministério da Agricultura (Paraguai), Pánfilo Alberto Ortiz, nesta quarta-feira (23).

Os ministros e seus representantes participam da 21ª Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), em Brasília. Os integrantes do Conselho reiteraram o apoio de recursos técnicos e financeiros suficientes necessários para que o Paraguai supere satisfatoriamente esta situação e recupere a condição de livre de febre aftosa com vacinação, no menor tempo possível. O representante do ministro paraguaio apresentou, durante o encontro, relatório sobre a situação da febre aftosa naquele país. Pánfilo Ortiz fez uma apresentação sobre as causas e consequências do surto da doença no Paraguai, no último mês de setembro.

O ministro da Agricultura do Brasil, Mendes Ribeiro Filho, atual presidente pro tempore do CAS, disse que os colegas de pasta propõem às autoridades paraguaias que recebam os profissionais do Comitê Veterinário Permanente para desenvolver atividades inerentes a melhoria do status sanitário. “As enfermidades, em especial a febre aftosa, não reconhecem fronteiras e colocam em risco toda a região, por isso a coordenação das ações para consolidar os avanços alcançados nos últimos anos”, afirmou.

Outro assunto da declaração foram as negociações agrícolas internacionais entre os ministros e representantes do CAS. Eles acreditam que o comércio internacional desempenha importante função no desenvolvimento econômico e no alívio da pobreza, componentes para a solução da insegurança alimentar que enfrentam os países em desenvolvimento.

De acordo com Mendes Ribeiro Filho, a falta de avanços na negociação agrícola da Rodada de Doha, lançado há mais de 10 anos, é preocupante. “Os ministros do CAS consideram indispensável a conclusão da negociação agrícola e a eliminação de toda forma de subvenções a exportação em 2013. Desta forma, será possível reduzir substancialmente a ajuda interna e melhorar as condições de acesso a mercados”, complementa.

Diante do cenário mundial de instabilidade econômica, os ministros de agricultura solicitaram ainda que os participantes da 8ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), que será realizada entre 15 e 17 de dezembro, se empenhem favoravelmente nas negociações agrícolas da Rodada de Doha.

fonte:http://www.jptl.com.br/

 

26
Nov11

Jovens fazem da agricultura actividade principal

adm

A agricultura está a dar um forte contributo para o bem-estar das comunidades no combate à  pobreza. Na província de Benguela, centenas de jovens, com o início da época agrícola, regressam às localidades de origem para cultivar a terra, deixando para trás as cidades de Benguela, Catumbela e Lobito, onde realizam pequenas empreitadas em regime temporário em vários estabelecimentos comerciais.
“Registamos o regresso de muitos jovens que, depois de trabalharem e economizarem algum dinheiro nos grandes centros urbanos, voltam ao campo para semear milho, mandioca, batata-doce, batata rena, ananás, banana e outros tubérculos”, explicou o director provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas da província, Abrantes Sequesseke. 
Este regresso em massa aos campos agrícolas revela o valor que as comunidades do meio rural dão à agricultura, uma vez que a maior parte dos jovens que trabalham nos centros urbanos são oriundos de famílias camponesas.
Com a forte intervenção do Executivo na agricultura, através da concessão de empréstimos bancários aos camponeses, a direcção provincial tem vindo a adoptar estratégias que atraem os jovens locais e melhoram o cultivo, através de técnicas modernas desenvolvidas por quadros formados pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), que acompanham as campanhas de produção em toda a extensão do território da província. 
“A agricultura deixou de estar ameaçada, como alguns cépticos vaticinaram, prevendo a falta de financiamentos bancário, o desemprego e o empobrecimento que ia aumentar no meio rural. Isso agora é assunto do passado, com a agricultura familiar e empresarial a criar milhares de postos de trabalho no campo”, disse Abrantes Sequesseke, acrescentando que os beneficiários do microcrédito têm sabido dar uma resposta, com o aumento da produção agrícola. “O objectivo é alcançar a ­ ­segurança alimentar para melhorar a qualidade de vida das populações”, frisou, realçando as enormes potencialidades agrícolas da província.



Educação rural


“Com os conhecimentos e capacidades técnicas aperfeiçoadas individualmente, as pessoas podem desenvolver acções de âmbito comunitário, ajudando na melhoria da plantação. Essas acções compreendem actividades educativas sobre a situação local, políticas e temas nacionais relacionados com a agricultura”, explicou, acrescentando que os professores têm ajudado com informações sobre problemas locais ligados à fome e à pobreza.
 “Hoje em dia, muitas pessoas entre nós não têm alimentos suficientes para viver, por isso devemos compreender a causa desse problema. Com o conhecimento das ­medidas adoptadas e a vontade de actuar efectivamente, podemos superar o enorme desafio de garantir a auto-suficiência alimentar a toda  a população”, disse. 
O director provincial considera que é importante assumir o combate à pobreza “como um desígnio nacional”, mas para isso é preciso saber o que cada instituição no terreno pode e deve fazer por esse combate.
Nesta perspectiva, o ensino agrícola deve ter em conta os interesses dos que trabalham no meio rural, promovendo a sua preparação técnica e a sua formação humana. Assim, os jovens têm, no meio rural, um dos grandes problemas resolvidos, sendo ao mesmo tempo a chave para a solução.
O governo de Benguela está a reabilitar a Estação Experimental do Alto Capaca no município do Cubal, para formar técnicos básicos agrários. A instituição vai ministrar cursos de nível médio, com a construção do Instituto Médio Agrário na província, a exemplo das existentes nas províncias da Huíla, Huambo e Kwanza-Sul.


Fuga de quadros


A fuga de quadros do sector da agricultura para a educação é um dos problemas que mais preocupa esta direcção provincial. Abrantes Sequesseke assegurou que a sua instituição já encontrou uma solução que é a de atribuir aos técnicos agrícolas um subsídio de produtividade para os manter no campo.   
“Com os subsídios de produtividade vai haver alguma estabilidade entre os técnicos, uma vez que eles têm a espinhosa missão de acompanhar as famílias camponesas, dando-lhes conselhos técnicos sobre o uso de fertilizantes e tratamento da terra para ajudarem a ter colheitas satisfatórias”, explicou. 
O governo da província de  Benguela está, através da Direcção provincial da Agricultura,­­ Desenvolvimento Rural e Pescas, a proceder à distribuição de vacas leiteiras nas localidades propícias à criação de gado.


Vacas leiteiras


Numa primeira fase, foram distribuídas aos criadores da comuna da Canjala 50 cabeças de gado bovino. Com esta acção, o governo provincial pretende fomentar a criação de gado bovino.
Ainda no quadro do programa de combate à pobreza, o comité de pilotagem sobre o crédito de campanha agrícola está a proceder ao acompanhamento directo dos camponeses que já se beneficiaram desta acção do governo.
“Estamos apostados na agricultura e com esse ambicioso projecto ganha a comunidade rural e a província no seu todo. Para essa empreitada estamos a contar com técnicos”, disse a concluir, Abrantes Sequesseke.

fonte:http://jornaldeangola.sapo.ao

23
Nov11

Agricultura: Grupo espanhol quer comprar laranjas a produtores alentejanos para produzir bebidas em Espanha

adm

O grupo espanhol J. Garcia Carrion (JGC), um dos maiores da Europa a nível agroindustrial, quer comprar laranjas a agricultores alentejanos, da zona abrangida pelo Alqueva, para produzir bebidas à base de sumo em Espanha.

O projeto, apresentado hoje em Beja, envolve o grupo JGC, "líder no mercado de sumos em Espanha e o segundo da Europa", e a empresa Trevo, de Beja, que presta assessoria a projetos agrícolas, florestais e ambientais.

A fábrica de produção de produtos elaborados à base de sumo de laranja do grupo, situada em Villanueva de los Castillejos, na província de Huelva, "está junto à fronteira com Portugal e muito próxima da zona do Alqueva", disse hoje à agência Lusa o diretor do projeto de Huelva do grupo JGC, António Moreno.

fonte:http://sicnoticias.sapo.pt/L

19
Nov11

Araranguá tenta incentivar agricultores a mudar cultura

adm

A secretaria de Agricultura de Araranguá reuniu cerca de 20 agricultores do município trataram sobre novas formas de atividades agrícolas. A grande maioria dos participantes que estava no encontro trabalha no ramo da fumicultura.

A intenção é formar um grupo para começar a cultivar produtos que façam parte da merenda escolar. Assim, os agricultores já produziriam os produtos com um destino específico. Hoje a Administração Municipal adquire aproximadamente R$ 200 mil por ano de alimentos provenientes da agricultura familiar.

Para viabilizar essa idéia, que pretende impulsionar ainda mais a agricultura araranguaense, o secretário municipal de Agricultura, Rogério Péssi, se reuniu em agosto, com o secretário de Agricultura do Estado, João Rodrigues para discutir uma linha de crédito que visa auxiliar os agricultores.

No encontro com os agricultores de fumo, Rogério Péssi afirmou que a intenção é possibilitar o crédito, a partir com as condições de cada um, para que os agricultores possam empreender em uma nova atividade agrícola.

fonte:http://www.sulnoticias.com

19
Nov11

Agricultura familiar responde por 92% da produção da mandioca

adm

A agricultura familiar alagoana responde por 92% da produção de mandioca local, enquanto no Brasil 87% do produto vêm dos pequenos agricultores. A afirmação é do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence que, nessa quarta-feira (16), participou em Maceió da abertura do 14º Congresso Brasileiro da Mandioca.

Segundo ele, a agricultura familiar é estratégica para o Brasil e responsável por aproximadamente 70% dos alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. “Em relação à mandioca, sabemos que ainda é preciso garantir aumento da produtividade, da área plantada e muito mais da competitividade. Não temos dúvida da pujança da agricultura familiar”, salientou o ministro.

Ele também salientou que a agricultura familiar ocupa 24% da área rural produtiva no Brasil, mas responde por 38% do PIB agrícola. “A presidenta Dilma determinou que 40% dos recursos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) sejam dirigidos para organizações produtivas dirigidas por mulheres”, informou o ministro Afonso Florence.

Ainda durante a abertura do Congresso, o governador Teotonio Vilela disse que Alagoas se sente respeitada pelo MDA e destacou que o desenvolvimento do Estado só se completa com a participação da agricultura familiar. “A pecuária de leite é um exemplo desse desenvolvimento, estamos fazendo uma série de ações, valorizando a produção”, citou.

O governador também destacou a recriação da Emater e disse que o governo já está discutindo o fortalecimento da nova entidade. Sobre a mandioca, Teotonio Vilela afirmou que o produto, além de servir como alimento, é importante para o desenvolvimento da agricultura.

“Aqui nós fizemos uma parceria entre os agricultores e as redes de supermercados, que agora compram a farinha de mandioca desses produtores. Por conta disso, tivemos a visita da presidenta Dilma, que veio para Arapiraca. O governo sente o agricultor como parceiro do desenvolvimento”, recordou Teotonio Vilela.

Também participaram da abertura do evento deputados, secretários de Estado, gestores de órgãos públicos estaduais e federais, produtores, pesquisadores e estudantes.

Atividades – O 14º Congresso Brasileiro da Mandioca é promovido pela Sociedade Brasileira da Mandioca, com apoio do governo do Estado, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Sebrae/AL, a Embrapa, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Banco do Brasil e Banco do Nordeste.

Entre os objetivos, estão apresentar e discutir resultados da pesquisa científica e inovações tecnológicas sobre a cultura da mandioca, por meio de palestras e de mesas redondas; divulgar e discutir resultados técnico-científicos de pesquisa sobre a cultura, por meio da apresentação de trabalhos na forma de pôsteres ou oral.

As atividades seguem até o próximo sábado (19). Outras informações sobre o evento podem ser obtidas pelo site www.mandioca2011.com.br e pelo telefone (82) 3325-7590.

fonte:http://www.ojornalweb.com/

19
Nov11

Dezenas de agricultores em marcha lenta em Évora em defesa da produção nacional

adm

Várias dezenas de agricultores alentejanos participaram hoje numa marcha lenta pelas ruas da cidade de Évora, em defesa da produção nacional e regional e para exigir preços justos pelo trabalho e pelos custos da produção agrícola. 

"O aumento da produção é muito falado, mas a prática política não corresponde ao desejo. Não basta a ministra continuar, muito fotogénica e simpática, a dizer que quer aumentar a produção, porque, para isso, é preciso criar condições", criticou o presidente da Ruralentejo, Joaquim Lopes, em declarações à agência Lusa. 

Promovida pelo Conselho para o Desenvolvimento Rural do Alentejo (Ruralentejo), em colaboração com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e associadas, o protesto integrou uma marcha lenta e um plenário de agricultores, que decorreu junto à sede da Direção Regional de Agricultura do Alentejo, em Évora. 

No documento aprovado em plenário, segundo o responsável, são apontadas "soluções" para o aumento da produção agrícola em Portugal, que passam por "renegociar, neste nova Política Agrícola Comum (PAC), o fim do desligamento das ajudas", passando a "ligar as ajudas à produção". 

"Legislativamente é preciso também impor às grandes superfícies a aquisição de quotas progressivas à produção interna agrícola e, depois, é preciso desburocratizar e simplificar o acesso à organização da produção", defendeu o presidente da Ruralentejo. 

Joaquim Lopes realçou ainda a necessidade da "negociação direta" entre os agricultores e as grandes superfícies, para que sejam praticados "preços justos", tendo como referência o preço de venda ao público menos a margem de comercialização da grande superfície. 

"Assim, deixará que haver os intermediários pelo meio e a pressão que normalmente as grandes superfícies fazem sobre o agricultor", afirmou, acusando as empresas de "esmagarem os produtores com preços de vergonha e autênticos roubos". 

Como exemplo, Joaquim Lopes contou o caso de "um agricultor que tinha seis toneladas de cebolas para vender e que uma grande superfície comprou a 10 cêntimos o quilo, vendo-as, nesse mesmo dia, no supermercado a 90 cêntimos".

fonte:http://www.regiao-sul.pt/
16
Nov11

Manifestação junta 250 agricultores em Braga

adm

A Avenida Central de Braga recebeu esta manhã uma manifestação organizada pela Associação de Defesa dos Agricultores deste distrito (ADADB), que teve por base a exigência de novas medidas políticas para o sector, e a supressão de várias freguesias do Minho.

Foram cerca de 250 os manifestantes provenientes de várias cidades minhotas como Guimarães, Barcelos, Fafe ou Vila Verde, que fizeram questão de mostrar o seu descontentamento. 
Segundo o representante da ADADB, José Lobato, «a organização tinha a expectativa de atingir os 500 participantes, no entanto, a forte chuva que se abateu sobre a cidade dos Arcebispos afastou imensa gente.»

«A agricultura não é rentável no nosso país, precisamos de um novo plano de agricultura comum (PAC), que incentive a produção agrícola e os trabalhadores do sector», disse a A BOLA Em declarações a A BOLA o presidente da associação, José Manuel Araújo. 

As medidas vitais para o líder da ADABD «é o escoamento da produção a preços justos que permitam reduzir o custo dos factores de produção, bem como a manutenção da quota leiteira pós-2013, pois não podemos permitir que as grandes cadeias só importem produtos de outros países e que estes dominem a nossa agricultura, temos a obrigação de privilegiar o que é nacional».

Outro erro governamental apontado pelos manifestantes é a eliminação de várias freguesias e dos respectivos serviços públicos que servem a população rural:
— Esta medida só vai liquidar o último serviço de proximidade entre as pessoas e a sua localidade, as juntas servem para resolver pequenos problemas às pessoas e sobretudo os idosos das zonas rurais vão ser muito afectados.

A manifestação terminou junto ao governo civil de Braga, onde foi entregue uma moção dirigida ao Presidente da República e à Ministra da Agricultura, com o objectivo de debater na Assembleia da República as medidas exigidas pelos agricultores.

fonte:http://www.abola.pt/

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