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Agricultura

Agricultura

31
Ago12

Governo paga antecipado aos agricultores

adm

O Governo iniciou esta sexta-feira o pagamento antecipado de ajudas agroambientais aos agricultores, no valor de 13,7 milhões de euros, anunciou a ministra da Agricultura, durante uma visita às ilhas do Faial e do Pico, nos Açores.

Assunção Cristas, que se deslocou ao arquipélago na qualidade de vice-presidente do CDS-PP, afirmou à Lusa que se trata de um «esforço de antecipação» dos apoios destinados ao setor agrícola, no âmbito das medidas agroambientais e de compensação pelas intempéries que o executivo decidiu pagar mais cedo.

A ministra, que falava no final de uma visita à Cooperativa Agrícola de Laticínios do Faial (CALF), defendeu, por outro lado, a necessidade de uma maior valorização do leite produzido nos Açores devido ao previsível fim do regime de quotas leiteiras na União Europeia.

Para Assunção Cristas, a «guerra» pela manutenção do regime de quotas leiteiras «ainda não está terminada», apesar de reconhecer que «é difícil» reverter a decisão já anunciada pela Comissão Europeia.

«Seria necessário uma maioria qualificada de dois terços para reverter essa decisão», frisou a ministra, para quem é importante encontrar «mecanismos de apoio» para os agricultores açorianos ao abrigo das ajudas às regiões ultraperiféricas da Europa.

Assunção Cristas deslocou-se depois à vizinha ilha do Pico, onde visitou a Cooperativa Vitivinícola para se inteirar dos problemas resultantes da fraca produção de vinho prevista para este ano devido às más condições climatéricas.

Os vitivinicultores estimam uma quebra na produção de vinho de cerca de 80%, em comparação com a média dos anos anteriores, mas a ministra da Agricultura não se quis comprometer com uma ajuda financeira concreta para este caso.

«Nuns anos corre melhor, noutros pior», afirmou, acrescentando que a «instabilidade» é um dos fatores mais marcantes desta atividade, sobretudo quando se verificam «constrangimentos ambientais».

Assunção Cristas admitiu, no entanto, que é necessário encontrar mecanismos que possam assegurar um «rendimento sustentável» para os vitivinicultores, de forma a não colocar «em risco a própria atividade».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

27
Ago12

Seca obriga à venda do gado

adm

A seca que afecta todo o País está a levar ao desespero milhares de agricultores e produtores agrícolas. No nordeste transmontano, há já quem tenha sido obrigado a vender o gado por falta de pasto.

"Está muito difícil arranjar água para o gado. Todas as semanas tinha de ir longe buscar seis ou oito metros cúbicos de água. Resolvi vender o rebanho", disse ao CM Joaquim Morais, residente em Outeiro, Bragança. "Há muita gente a vender o gado todo ou, pelo menos, uma parte. O problema não é só a água para os animais beberem, é a que falta nos campos e que faz com que não haja pastos", explica o agricultor.

A aldeia de Outeiro é uma das quinze do concelho de Bragança que, quase uma vez por dia, contam com o apoio dos bombeiros no abastecimento de água. "Hoje as torneiras deixaram de deitar às 11h00. São 16h30 e ainda não há água", disse ao CM Clara Fernandes, moradora. Todos os dias, os cinco auto-tanques dos bombeiros de Bragança percorrem mais de 300 quilómetros para abastecer as mães--de-água das aldeias, que começaram a sentir a falta do líquido precioso em Maio. "Metade da água é para encher a rede e no depósito só ficam 15 mil litros que, para uma aldeia destas [Outeiro], onde vivem 250 pessoas e há um lar com 50 idosos, não é nada", diz Paulo Gonçalves, motorista e adjunto do comando dos BVB.

Na Cervejaria Bento, no centro da aldeia, o povo refresca-se à sombra, a beber uma cerveja, e lamenta a falta de água. "Hoje tomei banho com a água de uma garrafa de litro e meio que trouxe do supermercado", afirma Zacarias Afonso Parreira. Já Manuel Paiva não tem dúvidas de que este Verão é o mais seco dos últimos 40 anos. "O poço da minha casa secou este ano pela primeira vez e está construído há mais de 50 anos", afirma o morador de Outeiro.

MAIS DE METADE DO TERRITÓRIO NACIONAL SOFRE COM SECA EXTREMA

No final de Julho, 58% do território estava em seca extrema, 26% em seca severa, 15% em seca moderada e 1% em seca fraca. Os dados recolhidos pelo Instituto de Meteorologia apontam para um desagravamento da seca extrema no Norte e Centro, mas na bacia do Arade (Algarve) o cenário é preocupante: a infra-estrutura regista apenas 14% da sua capacidade.

VINDIMAS VÃO ATRASAR NA LEZÍRIA RIBATEJANA

No norte do Ribatejo, os criadores de gado aumentaram as despesas com rações por causa da falta de pastos e não têm armazenagem para o Inverno; a sul, na lezíria, os produtores de cereais, tomate e vinha foram afectados pela ausência prolongada da chuva. "Os furos aguentaram as regas, mas, se não chover para repor os lençóis freáticos, o futuro pode ser complicado", adianta Amândio Freitas, da Federação dos Agricultores do distrito de Santarém. No caso da vinha, as temperaturas elevadas e a falta de humidade nos solos afectaram o desenvolvimento normal dos cachos. "Fomos obrigados a recorrer à rega e isso aumentou bastante os custos de produção", explica António Noronha, da Agro Alpiarça. Para além da uva ter pouco grau, "as vindimas vão ser feitas com três semanas de atraso".

fonte_http://www.cmjornal.xl.pt/


24
Ago12

Leite: Cristas promete propostas legislativas em Setembro

adm

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, assegurou esta sexta-feira que, já em Setembro, o Governo vai apresentar propostas legislativas para regular o mercado do leite aos profissionais do sector, de forma a resolver os problemas, que considerou "prioritários".

Falando aos jornalistas em Faro, à margem de uma visita ao Refúgio Aboím Ascenção, a ministra afirmou que, neste momento, o Governo está a recolher junto de todas as entidades do sector propostas para novas regras de regulação do mercado, "nomeadamente ao nível dos contratos entre produção, indústria e distribuição".

Nesta sexta-feira, a Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep) alertou, numa carta aberta "dirigida à indústria, distribuição, governantes e sociedade", para o "risco de extinção" do sector face à descida dos preços à produção e escalada dos custos.

Garantindo que está a acompanhar "há muito tempo" a evolução das relações produtivas nesta área, Assunção Cristas remeteu para Setembro a apresentação, por parte do seu ministério, de um conjunto de propostas legislativas aos vários parceiros, "para serem discutidas entre todos e depois aprovadas pelo Governo".

"O leite é prioritário para nós e é um sector que nós temos vindo a acompanhar", disse, reconhecendo que, neste momento, os produtores enfrentam dificuldades acrescidas devido à seca, que faz aumentar os custos de produção, "e os valores pagos ao produtor têm vindo a diminuir".

Contudo, recordou que, em Junho, o Governo abriu concurso para a restruturação e modernização do sector do leite e a valorização do produto, no quadro dos fundos do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural).

Na carta aberta que foi divulgada hoje, a Aprolep reclama ao Governo "que tome medidas para um mercado com regras", pede à indústria "que seja eficiente, inovando nos produtos e buscando novos mercados", defende que a distribuição "seja responsável e justa" e apela à sociedade "que ajude os produtores, preferindo lacticínios portugueses".

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/


22
Ago12

Cereais: «falta de estratégia» torna país muito dependente

adm

A Associação Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC) afirma que Portugal está numa situação de grave dependência externa, apesar de ter capacidade para produzir mais cereais, porque falta uma estratégia política que dê ao setor a importância que merece.

Portugal importa cerca de 80 por cento dos cereais que consome, um problema que o presidente da ANPOC, Bernardo Albino, considera «gravíssimo» e em relação ao qual o poder político deveria fazer «uma abordagem estratégica», pois «não é bom para o país», cita a Lusa.

Bernardo Albino afirmou que o Governo devia mostrar que «esta é uma questão importante» e acrescentou que, embora exista sempre um grau de dependência externa, «porque não há condições climáticas para produzir de forma desmesurada todos os cereais», Portugal poderia aumentar o nível de aprovisionamento de alguns grãos, recorrendo inclusivamente a zonas de regadio.

O Instituto Nacional de Estatística prevê que a produção de cereais atinja, este ano, o valor mais baixo desde 2005, uma situação que já era esperada e que Bernardo Albino atribui exclusivamente à seca que atinge atualmente mais de 80 por cento do território, já que a área semeada até aumentou.

A subida dos preços dos cereais - entre 20 a 40 por cento, desde o início do ano - leva cada vez mais agricultores a optarem por este tipo de cultivo, mas é preciso mais incentivos.

«Os agricultores mostram interesse em cultivar e respondem a estímulos e os estímulos foram a subida dos preços», disse o responsável da ANPOC, sublinhando que Portugal pode ser competitivo neste setor.

«O que é facto é que os grandes produtores de cereais do mundo são tão competitivos como nós. Os EUA têm a nossa produtividade nos cereais outono/inverno». 

A diferença é que enquanto países como os EUA, a Rússia ou o Brasil valorizam a fileira, Portugal não lhe atribui importância.

«Só nós é que achamos que é irrelevante que 80 por cento daquilo que o nosso povo come seja importado. No dia em que haja questões protecionistas ou aumentos de preços loucos ou quaisquer tipo de restrições o nosso país sofrerá muito mais do que um país que é produtor», alertou Bernardo Albino.

As quebras de produção nos EUA, devido à seca, bem como na Rússia e na Ucrânia, após um inverno rigoroso, agravadas pela diminuição dos stocks, fizeram disparar os preços e geraram alarmismo a nível internacional.

«Como os stocks não são muito grandes, isso faz com que haja mais atenção a estes problemas. Há 10 ou 15 anos, havia excedentes de produção anuais enormes e uma seca nos EUA era irrelevante porque havia stocks para 2 ou 3 anos. Agora há 'stocks' para 2 ou 3 meses».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

22
Ago12

Receios de más colheitas fazem disparar cotações de soja e milho

adm

Falta de humidade e temperaturas elevadas provocam revisões em baixo nas estimativas das colheitas

As cotações da soja e do milho fecharam ontem em níveis recorde na Bolsa de Mercadorias de Chicago, devido aos receios cada vez mais fortes de más colheitas depois de meses de forte seca nos EUA, noticia a AFP.

Desde meados de junho que uma severa seca e temperaturas elevadas, inéditas desde 1895 para o mês de julho, deterioraram gravemente as perspetivas das colheitas no seio da Cintura do Milho, no Centro dos EUA.

A falta de humidade e as temperaturas elevadas, ocorridas em momentos críticos para o desenvolvimento das culturas, provocaram importantes revisões em baixo das estimativas das colheitas, feitas pelo Ministério da Agricultura no início de agosto.

Na sua última informação semanal sobre o estado das culturas, divulgada na noite de segunda-feira, o Ministério estima que 31 por cento das plantas de soja estejam em boas ou excelentes condições, quando no ano passado 59 por cento das plantes entravam nestas categorias.

Porém, a procura não baixou, apesar dos preços elevados. «Tanto as vendas no mercado externo, como no interno, estão a ultrapassar as expectativas do Ministério», afirmou um analista da casa de corretagem Allendale, Rich Nelson.

Mas outros analistas, como Frank Cholly, da RJO Futures, esperam uma mudança na situação: «A alta dos preços vai baixar automaticamente a procura, e provocar o aumento da produção, porque as culturas tornar-se-ão mais rentáveis para os agricultores».

Cholly antecipa um aumento da produção de soja em 2013 nos Estados Unidos, mas também na América Latina, igualmente afetada por uma grave seca no início de 2012.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

21
Ago12

Quebras de produção eram expectáveis, diz Assunção Cristas

adm
A ministra da Agricultura disse hoje que as quebras de produção nos cereais e noutros sectores eram expectáveis e comprometeu-se em assegurar que o remanescente da linha de crédito de 50 milhões de euros será disponibilizado.

“O Governo actuou em matéria de seca a tempo, propondo um conjunto de medidas que estão praticamente todas a ser executadas. Estamos a fazer o levantamento dessas situações, mas era expectável que houvesse quebras de produção”, afirmou Assunção Cristas. 

A bordo do navio Almirante Gago Coutinho, em Sesimbra, onde decorreu um teste ao robô submarino ROV Luso que vai recolher amostras do fundo do mar para que Portugal possa enriquecer a sua candidatura à extensão da plataforma continental, a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território comentou os dados divulgados na segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que dão conta de que a produção de cereais no ano agrícola de 2012 será “a mais baixa desde 2005”. 

“A situação é ainda mais difícil porque não aconteceu só em Portugal. Vemos no resto do mundo, nomeadamente nos Estados Unidos, uma seca profunda que trouxe perdas relevantes de produção nessa área”, adiantou a ministra. 

Assunção Cristas comprometeu-se a “garantir que o remanescente da linha de crédito dos 50 milhões de euros que foi primeiramente destinada à alimentação animal, possa agora ser utilizada também por todas as áreas, nomeadamente a área vegetal e dos produtores de cereais”. 

Sobre a possibilidade de aumentar o preço do pão, a ministra da Agricultura não quis dar certezas sobre como evitar a situação, admitindo que é “naturalmente muito difícil”. 

“É uma matéria que não depende apenas de nós. A agricultura tem estes aspectos específicos, está dependente do clima e a nível mundial, por isso, quando falamos em preços dos cereais estamos a falar de preços do mercado mundial, das produções em várias partes do globo e, neste momento, estão a ser vistos esses cenários”, concluiu. 

fonte:http://economia.publico.pt/N

20
Ago12

Apicultores falam em quebra de 30% no mel

adm

A produção nacional de mel sofreu este ano uma quebra de 30 por cento, sendo a região do Algarve, a maior produtora nacional, a mais afetada com perdas quase totais em algumas zonas.


Os dados foram avançados nesta segunda-feira pelo presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), Manuel Gonçalves, em Bragança, na Feira do Mel de Trás-os-Montes, onde alguns apicultores classificaram 2012 como "um ano péssimo e atípico".

A seca e o frio tardio na primavera são apontados como os causadores do declínio da produção nacional de mel que em algumas zonas do Algarve registou quebras na ordem dos 80 por cento, segundo avançou o presidente da FNAP.

Manuel Gonçalves explicou à Lusa que as zonas mais baixas foram as mais afectadas, com metade da produção perdida, em média, enquanto nas zonas de montanha se regista "uma produção normal".

Contas feitas, a federação estima um "impacto a nível nacional na produção global com quebras de 30 por cento".

"É um mau ano de produção apícola e muito mau para os apicultores das zonas onde a predominância da floração é rosmaninho", afirmou Manuel Gonçalves.

A produção média anual de mel ronda as 10.800 toneladas, que representam um negócio superior a 29 milhões de euros em que a procura é superior à oferta.

A federação tem registadas, em Portugal, 600 mil colmeias de 17 mil apicultores, mil dos quais profissionais que vivem exclusivamente desta actividade e detém 40 por cento do total das colmeias nacionais.

A actividade é rentável, assegurou o dirigente, adiantando que "um apicultor com 350 colmeias, o patamar mínimo de rentabilidade de uma exploração apícola, consegue tirar um vencimento, para ele e outra pessoa, na ordem dos mil euros, amortizar o investimento e no final de seis anos tem tudo pago".

Vários apicultores presentes na feira do mel, em Bragança, corroboraram a rentabilidade da apicultura e também o "ano péssimo, atípico" com que estão confrontados.

José Carneiro, da Associação de Apicultores do Nordeste e da Cooperativa dos Produtores de Mel da Terra Quente Transmontano, estima perdas na região "na ordem dos 30 a 40 por cento e uma diminuição dos efectivos de abelhas na mesma ordem, devido à fome e mortalidade precoce provocada pela falta de alimentação".

"Foi um ano péssimo. Desde que sou apicultor, há mais de 30 anos, não me recordo de um assim: completamente atípico", declarou.

Também Jorge Fernandes, apicultor de Vimioso garantiu à Lusa que, em 12 anos de actividade este "foi o pior, extremamente difícil".

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/


20
Ago12

Seca: produção de cereais será a mais baixa desde 2005

adm

A produção de cereais no ano agrícola de 2012, «fortemente marcado pela seca», será «a mais baixa desde 2005». Ainda assim, as culturas de primavera/verão deverão manter os níveis de produtividade, antecipa esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). 

«A campanha dos cereais de outono/inverno saldou-se por quebras expressivas, fundamentalmente devido à seca, situação que também afetou a batata, especialmente a de sequeiro».

Com a colheita «praticamente concluída», as produções de cereais praganosos caem em 2012 pelo quarto ano consecutivo, com recuos face a 2011 de 30% no triticale, 25% na aveia, 20 % no trigo mole, trigo duro e centeio e 15% na cevada.

As previsões apontam ainda para «quebras significativas» na produtividade dos pomares de pera, maçã e pêssego, «resultado das condições climatéricas adversas na altura da floração/polinização (frio e geada)», e para recuperações no tomate para indústria e na vinha.

Relativamente às culturas de primavera/verão, o instituto de estatística nota que, «de um modo geral, apresentam um desenvolvimento vegetativo normal para a época, pelo que não se preveem quebras de produtividade».

O INE alerta, contudo, que no final de julho 58% do território nacional estava em situação de seca extrema e 26% em seca severa, pelo que «o potencial produtivo das culturas de primavera/verão no atual ano agrícola é ainda incerto» e «o impacto da seca poderá estender-se à próxima campanha, particularmente se não ocorrer precipitação até ao início do outono».

Relativamente à superfície de milho para grão de regadio, o INE antecipa que deverá manter-se nos 90 mil hectares, enquanto o milho para grão de sequeiro apresenta «um desenvolvimento vegetativo regular» e deverá repetir o rendimento de 2011.

Também a produtividade do arroz deverá manter-se semelhante à do ano anterior, cerca de 5.855 kg/hectare, mas o rendimento unitário da batata de regadio decrescerá 5%, nota a Lusa.

Já o tomate para a indústria apresenta «perspetivas animadoras», após o «mau ano de 2011», com uma produtividade «acima das 82 toneladas/hectare», um valor acima da média dos últimos cinco anos, e o girassol deverá manter-se estável.

Segundo o INE, 2012 será «mau» para os pomares de pomóideas, com Trás-os-Montes a ser a região mais afetada na maçã e a registar quebras de produtividade superiores a 30 por cento face a 2011, traduzido num decréscimo do rendimento unitário a nível nacional de 15%.

No caso da pera, as reduções são «generalizadas a todas as regiões», com decréscimos previstos da produtividade de 30% face a 2011 e de 11% relativamente à média dos últimos cinco anos.

Também menos produtivos estão este ano os pomares de pessegueiros, cujo rendimento unitário deverá cair 10%.

Em sentido inverso, a produtividade das vinhas irá aumentar cerca de cinco por cento, com todas as regiões a apontar «para um ano de boa qualidade», e a uva de mesa subirá a produção em 10%.

Relativamente à amêndoa «ainda subsistem incertezas quanto ao potencial produtivo para esta campanha», mas tudo aponta para um decréscimo de cinco por cento face a 2011, enquanto a produção de batata de sequeiro recuará 15% e a de cereja 25%.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

20
Ago12

Um terço dos apoios agrícolas ficou nas mãos de 140 operadores

adm
Os maiores beneficiários recebem a maior parte dos apoios agrícolas.
No ano passado os 140 maiores beneficiários das ajudas ao sector agrícola, que receberam mais de meio milhão de euros, arrecadaram 242 milhões de euros. Ou seja, cerca de 35% do valor global, que é de 675 milhões de euros, foi para 140 beneficiários. 

Os 675 milhões foram distribuídos por 300 mil beneficiários, avança esta segunda-feira o "Público".

Os apoios são feitos via ajudas directas aos produtores agrícolas, financiadas com dinheiro comunitário. Há, depois, os apoios a projectos de investimentos agrícolas, que inclui uma comparticipação nacional.

No ano passado, a componente das ajudas directas distribuiu 479 milhões de euros a mais de 200 mil beneficiários e a do investimento ascendeu a 196 milhões de euros para mais de 100 mil. 
fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/h
13
Ago12

Agricultura atrai 2500

adm

A crise está a empurrar os jovens para a agricultura e, só no último ano, o PRODER recebeu 2478 candidaturas para apoiar. São 206 novos pedidos por mês, que correspondem a um investimento de mais de 428 milhões de euros.


"A situação de crise económica do mercado de trabalho tem seguramente um impacto no fenómeno, fazendo aumentar o número de candidaturas", admite o Ministério da Agricultura, citado pela Lusa. Mas, ao CM, o presidente da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) considera que "ainda são poucos".

Armando Pacheco aponta que, só nos últimos três anos, há mais seis mil jovens agricultores no País (entre 18 e 40 anos aquando da primeira instalação), também porque "a ideia do agricultor subsidiodependente está a mudar". "Hoje, são mais abertos à inovação tecnológica, têm mais formação e procuram nichos de mercado." No entanto, admite que "é um risco a entrada de jovens sem formação". O presidente da AJAP lamenta também a diminuição do prémio para a primeira instalação. "Há cerca de um ano era de 40 mil euros e só obrigava o projecto a ser viável. Agora é de 30 mil euros até um tecto de 30% do investimento total."

BANCO DE TERRAS APÓS VERÃO

A proposta do Governo para o banco de terras será discutida pelos deputados no final do Verão, mas já há dois programas--piloto a decorrer no Alentejo e no Centro. Para as seis parcelas disponibilizadas, chegaram 130 candidaturas, "uma adesão imensa", diz ao CM fonte do Ministério da Agricultura.

A bolsa vai ser constituída por terrenos do Estado ou privados, e os jovens vão ter prioridade no acesso às terras. As organizações de produtores e projectos de investigação também são beneficiados na candidatura. O ministério quer ainda integrar na bolsa terrenos abandonados, arrendados por um ano até um limite de dez anos, altura em que podem ser vendidos.

fonte:http://www.cmjornal.xl.pt/n


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